"Braço forte, mão amiga": mais gay impossível!

Texto exclusivo para o BearBlogMagazine! Veja mais (e com algumas diferenças) clicando na foto:

Assuntos de conotação gay não param de pipocar na grande mídia. Perceberam que o negócio chama a atenção, dá ipópe, rende um extra, vende e dá lucro. Não faz nem muito tempo, coisa de um mês e meio atrás, tivemos aquele blá-blá-blá em cima de um casal gay, militares do exército, que resolveram contar seu love story justamente a uma grande revista de circulação nacional (a “Época”), ilustrada com uma singela foto de capa (que quase seria um romântico beijo) e que terminaram sendo presos na porta de uma emissora de TV (a “RedeTV!”) após uma “bombástica” entrevista ao vivo (no “Superpop” da Luciana Geminez) para surpresa de muitos e alívio de outros tantos... As Forças Armadas alegaram o tal procedimento precipitado ao fato dos dois serem desertores e que ambos não justificaram oficialmente seus afastamento da farda. O casal alega preconceito e tentativa do Exército de encobrir e negar o homossexualismo dentro das Forças Armadas. As pessoas que assistiram a pataquada se dividiram entre as que tinham pena e as que sintiam nojo. Eu achei e acho toda essa história uma grande bobagem.

Aí você vai me perguntar, “mas por quê”? E eu respondo: porque de toda essa conversa, não tem nada de novo, não tem nada de surpreendente, não vai ser a única do gênero acontecida e, a pior de todas: nunca deixará de se repetir! Ora bolas! Homessexualismo dentro das Forças Armadas é a coisa mais comum que se possa imaginar! E não só é lá não! Existe em todo canto que haja pelo menos 2 homens juntos em um determinado lugar durante um determinado período de tempo onde pelo menos 1 deles sinta uma “leve curiosidade”! Seja no Exército, na Marinha, na Aeronáutica, na Polícia, no corpo de bombeiros, no time de futebol, no coral da igreja, na rodada de amigos, no caralho de asa: homem quando quer fazer sexo com outro homem, não escolhe lugar, não escolhe roupa, não escolhe nada, só aproveita a oportunidade! E quanto mais o lugar aparenta ser “mais sério”, “mais correto” ou “mais severo”, aí é que as chances aumentam e a certeza do negócio rolar se torna inevitável! Isso faz parte da natureza masculina, está no nosso DNA!

Pesquisas provam que no universo gay, a fantasia sexual mais desejada é a do militar! Preferencialmente se o milico tiver uma farda que lembre poder, autoridade, com acessórios tipo botas, algemas, emblemas, cintos... Ou então artefatos fálicos que sugestionam a genitália masculina tal como cacetetes, mangueiras e pistolas! Imagens do ilusionário fetichista que atiça a libido de qualquer pessoa com sangue nas vêias naquela exata hora do rala-e-rola! E nem precisa ser homo ou bi: é o poder da sedução sob a imagem do homem “correto”, aquele que cumpre normas, que está pronto para ajudar, para ser o herói, o homem perfeito... e pronto para quebrar as regras, nem que seja as escondidas! O Militar não seria tudo isso??? Então, por que não realizar uma “trangressãozinha” de vez em quando? E principalmente se os personagens forem reais e em situações reais (mesmo que apenas forjadas para a ocasião)? Tem coisa mais sexy?

Eu sou filho de militar, um regrado sargento da marinha, hoje na reserva. Sempre achei lindo sua farda impecavelmente branca, seu Kep, a imponência... Nunca tive nenhuma reação e nem vontade incestuosa apesar de meu pai ser até hoje um homem lindo, uma mistura harmônica de Tarcísio Meria com Jonh Travolta! Mas não posso negar que na minha pré-adolescência sempre observava seus amigos milicos que frequentavam nossa casa, quando vez por outra apareciam fardados para jantar conosco... E é óbvio que aqui acolá, algum deles me retribuiam com um discreto olhar de lobo-mau faminto, hehehehe... Não é a tóa que meu pai vivia dizendo que eu “flertava com os olhos”! Também tive primos (aaahh os primos) que fizeram parte das Forças com direito a cabelo reco e coturnos lustrosos... E você sabe: com primo sempre pooooode, né? Para a situação ficar mais excitante ainda, depois de alguma “brincadeira” escondida, eu os liberava de volta para suas respectivas namoradas e noivas! Sempre fui um “civil” rebelde mas bonzinho...

Nos meus 17 anos de idade, onde minha aparência andrógina e minha brancura realmente faziam a diferença, vivi uma situação no mínimo interessante: foi tentando despistar um primo chato (que foi comigo na função de meu segurança) num show de Baby Consuelo & Pepeu Gomes aqui numa praia do centro de Natal, que me deparei com um policial fardado bonitão, de óculos ray-ban e calça apertadíssima, na qual ficava impossível não perceber seu “volume” e bundinha saliente! Parecia até um personagem do Tom da Finlândia! Percebendo minha “ingenuidade” ele se aproximou de mim e perguntou maliciosamente o motivo d'eu não tirar os olhos dele... Respondí mentindo que não estava sequer olhando para ele, e sim para o show. Ele experientíssimo se aproximou mais um pouco e falou quase sussurrando: “você está me desacatando... sabia que eu posso te prender?” Adivinha o que eu, o diabo em forma de gente, respondí (Kkkkkkk)? “É mesmo? Pois tente, se for capaz...” Nem precisa contar o resto, né?

Todos nós que estamos no meio sabemos que sexo rola mesmo dentro dos quartéis, alojamentos, gabinetes e acampamentos, e o fato das histórias não serem divulgadas é apenas um pequeno detalhe de âmbito político e hierárquico. Se nos dias de hoje um casal gay de militares resolveu se assumir para toda uma nação é porque a ponta do iceberg está apenas aumentando! Infelizmente esse ato mal sucedido só faz mesmo atiçar a curiosidade de um grupo de pessoas ávidas por baixarias e não acrescenta em nada na lenta tentativa da comunidade homossexual de se impor numa sociedade brasileira ainda cheia de preconceitos e analfabeta no que diz respeito a sentimento humano. Não é um uniforme cheio de símbolos ou a patente profissional que fará com que colegas de trabalho deixem de se apaixonar, montar uma vida em comum ou apenas curtir uma “rapidinha”. E o simples fato dessa história vazar na mídia não impedirá do rend-vouz continuar acontecendo dentro dos locais menos esperados. É nesse momento que aconselho o silêncio! Pois num país como o nosso, onde gays desertores vão presos enquanto políticos corruptos roubam a luz do dia e policiais safados sobem o morro para matar inocentes, e bem melhor ficar cada um na sua, caladinho fingindo concordar com tudo. Para o bem da nossas vidas!

Triste... Maaaaas, como diria os militares: tá safo?

(E só de ruim, veja agora todos os milicos que ilustraram esse texto, pelados e armado aqui. Dane-se o resto...)

Valeu!